O documento consolida diretrizes da Rede Adventist Health e reforça o compromisso das unidades com segurança, sustentabilidade, inovação e cuidado centrado na pessoa.
Os Hospitais Adventistas de Belém e Barcarena viverão, em 2026, um ponto de virada que combina maturidade institucional, inovação e visão de futuro. Nesta quarta-feira (03), o auditório da União Norte Brasileira (UNB) recebeu o lançamento oficial do Planejamento Institucional 2026, reunindo líderes, gestores e equipes para marcar o início de um ciclo que reforça modernização, integração e propósito.
Esse novo planejamento reflete uma trajetória de setenta e dois anos — marcada pela expansão de serviços, consolidação das práticas de qualidade, fortalecimento da cultura de segurança, avanços tecnológicos inéditos na Amazônia, crescimento estrutural e integração plena com a Rede Adventist Health.




A abertura do encontro contou com a oração do diretor espiritual das unidades de Belém e Barcarena, Carlos Escopel. Em seguida, o diretor espiritual da Adventist Health Brasil, Josué Espinoza, destacou três condições essenciais para uma liderança vitoriosa, reforçando que espiritualidade, estratégia e gestão caminham juntas neste novo ciclo.

Foto: ASCOM/HAB.
A programação seguiu com a palestra da médica oftalmologista e CEO da Rede Hospital Casa, Júlia Heringer, que apresentou reflexões sobre como transformar inovação, acolhimento e cultura organizacional em resultados concretos para pacientes e equipes.
Um percurso de evolução que sustenta o novo ciclo
Entre 2020 e 2025, o HAB avançou em áreas essenciais para o cuidado e a gestão. Conquistou certificações internacionais, como a Qmentum Diamond e o Selo Segurança do Paciente; fortaleceu a cultura de Experiência do Paciente com a implantação do modelo de Cuidado Centrado na Pessoa; e ampliou sua capacidade diagnóstica com tecnologias inéditas, como a integração entre tomografia e hemodinâmica — um marco de precisão, segurança e menor exposição à radiação.
No mesmo período, consolidou sua integração à Rede Adventist Health, parte de um dos maiores sistemas de saúde cristãos do mundo. Tornou-se também pioneiro na região Norte ao receber a certificação Close to Zero; preparou-se como hospital de retaguarda para a COP30; e avançou em obras estruturantes, como os novos leitos de enfermaria e o Centro de Medicina Integrada.
Esses movimentos deram às unidades hospitalares de Belém e Barcarena, uma maturidade técnica, humana e espiritual que sustenta o novo planejamento.

Foto: ASCOM/HAB.
Por que um novo planejamento agora
O presidente da Adventist Health Brasil, Pr. Gilnei Abreu, apresentou o tema “A importância do Planejamento para a consolidação da Rede AH”. Em sua fala, destacou a relevância da integração entre as unidades:
“Cada hospital desenvolveu sua própria cultura ao longo dos anos. Quando unimos essas forças em um único plano estratégico, ganhamos identidade, coesão e propósito. Não somos unidades isoladas — somos uma Rede guiada por um mesmo objetivo: cumprir com excelência a missão que Deus nos confiou.”

Foto: ASCOM/HAB.
A assessora de planejamento, Fabiana Lopes, reforça que o ponto de virada aconteceu quando todas as unidades passaram a trabalhar com indicadores unificados:
“O momento em que começamos a trabalhar como Rede confirmou que estávamos avançando para um novo patamar institucional.”
As bases do novo ciclo: sete perspectivas para um futuro integrado
O Planejamento Institucional foi construído com base nas orientações da Rede Adventist Health — uma mudança histórica. Pela primeira vez, os indicadores não surgem apenas da instituição, mas de um modelo compartilhado e comparável entre todas as unidades.
As sete perspectivas estruturam o plano:
1. Aprendizagem e Crescimento
Atração, desenvolvimento e retenção de talentos.
2. Processos Internos
Eficiência operacional, governança e certificações.
3. Sustentabilidade Ambiental
Práticas e tecnologias de baixo impacto ambiental.
4. Clientes e Mercado
Experiência do paciente e fortalecimento da marca.
5. Sustentabilidade Financeira
Equilíbrio econômico e decisões baseadas em dados.
6. Sustentabilidade Social
Ações de saúde, educação, filantropia e estilo de vida.
7. Espiritual
Vivência da missão, visão e valores em todos os níveis.
O diretor-executivo médico da Rede AH, Davi Reis, destacou a importância deste alinhamento:
“A unificação dos indicadores fortalece a Rede como um todo. Podemos compartilhar boas práticas, padronizar protocolos e gerar mais valor para os nossos pacientes. É um plano consistente, guiado por líderes comprometidos com a missão de servir, curar e salvar.”

Foto: ASCOM/HAB.
Fabiana sintetiza:
“Quando unimos forças para fazer o nosso melhor, todos ganham: pacientes, colaboradores e instituição.”
O que mudou? Um planejamento que nasce da Rede AH
O assessor do Núcleo de Segurança do Paciente SCIRAS/Qualidade, Sidney Monteiro, explica:
“Antes, o planejamento nascia internamente. Agora, ele vem orientado pela Rede. Isso muda metodologia, maturidade e visão.”
Segundo ele, a mudança mais profunda é a inclusão da experiência do paciente como indicador estratégico:
“É a primeira vez que trabalhamos a experiência do paciente de forma estruturada. Esse é o futuro da assistência.”
Governança, sustentabilidade financeira e expansão responsável
Os desafios da saúde suplementar e da Amazônia — custos elevados, logística complexa, rotatividade e dificuldades de retenção — foram citados por vários líderes.

Foto: ASCOM/HAB.
O diretor financeiro das unidades Belém e Barcarena, Alexandre Lopes, destacou:
“Sustentabilidade e expansão precisam caminhar juntas. Crescemos com responsabilidade, preservando o equilíbrio econômico sem abrir mão da missão de servir. O planejamento fortalece a governança e permite direcionar recursos para o que realmente importa: a jornada do paciente.”

Foto: ASCOM/HAB.
O diretor financeiro da Adventist Health Brasil, Anderson Erthal, reforçou:
“Com margens cada vez menores e custos mais altos, sustentabilidade não é opção — é necessidade. Ajustar custos, qualificar compras e analisar dados é fundamental para seguir cumprindo nossa missão.”
Integração com a Rede Adventist Health: maturidade e visão de futuro
Para o diretor-geral, Ilvo Coutinho, o Planejamento 2026 representa um marco histórico:
“Somos um hospital maduro entrando em um planejamento que integra uma Rede em crescimento. Isso exige diálogo, alinhamento e visão compartilhada.”

Foto: ASCOM/HAB.
Ele acrescenta:
“Estamos construindo um hospital mais forte, maior, moderno e atualizado tecnologicamente — sem perder nosso senso de missão.”
Amazônia: desafios regionais e a importância de planejar
Ilvo reforça:
“Planejar na Amazônia é considerar logística, custos elevados e rotatividade. O planejamento nos mostra onde estamos, onde queremos chegar e como entregar segurança, qualidade e sustentabilidade.”
Espiritualidade como eixo do Planejamento
A missão servir, curar e salvar não aparece como inspiração decorativa — ela estrutura o Planejamento 2026.
Segundo Alexandre Lopes:
“Inovação e sustentabilidade só fazem sentido se melhorarem a jornada do paciente. Essa unidade de propósito expressa o espírito de servir, curar e salvar.”
Gilnei acrescentou:
“Planejar é reconhecer que Deus guia nossa missão. Cada indicador só tem valor se promover vida, dignidade e esperança.”
O encontro encerrou com um momento de oração conduzido pelo capelão hospitalar,. Gabriel Trindade, intercedendo por pacientes, colaboradores e pela missão do HAB na Amazônia.

Da gestão financeira à assistência, da estratégia à espiritualidade, cada líder presente simboliza o compromisso com um 2026 mais integrado, inovador e humano.
Anderson Erthal, Davi Reis, Alexandre Lopes, Edgar Sobrinho, Ilvo Coutinho, Júlia Heringer, Gilnei Abreu, Jedivaldo Garcia, Markus Barcellos, Josué Espinoza e Carlos Escopel representam a força de uma rede que planeja o futuro com propósito: servir, curar e salvar.
Foto: ASCOM/HAB.
Um futuro que começa agora
O Planejamento Institucional inaugura um novo ciclo. Ele traduz uma instituição que aprendeu com sua trajetória, amadureceu processos, fortaleceu equipes e escolheu avançar de forma integrada, sustentável e espiritualmente alinhada ao método de Cristo.
Mais do que um documento, é um chamado:
para que cada colaborador contribua para um hospital que serve, cura e salva — com excelência, humanização e propósito.
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